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domingo, 25 de outubro de 2009

Sessão "Viva Pra Valer"!

A Sessão "Viva Pra Valer" trará pelo menos em uma vez por semana uma história emocionante, não real, ficcional, que trará a tona a reflexão de cada um consigo mesmo, espero que gostem, os textos são de minha própria autoria!

A história de John e Ashley

"Eram apenas dois jovens, dois apaixonados jovens, a paixão era tanta que não cabia dentro de si, lhe doía estar longe dele. Ele? era John, um joven norte-americano, como todo e qualquer cheio de sonhos, planos e desejos, desejos de ter uma bem-sucedida vida profissional, uma carreira que jutamente com a sua família o ajudasse a formar uma nova família ao lado dela. Ela? Ashley, um pouco mais nova que ele, a menor idade não a fazia ter menos sonhos, sonhos que a consumiam, de dentro para fora.

Os pais de ambos quase não concordaram, mas num dia feliz acabaram permitindo que ficassem juntos, isto porque eles insistiram muito, muito mesmo, e assim sendo parecia tudo perfeito.

Tudo perfeito mas nada certo, pois algo estaria para contecer naquela longíqua cidadezinha do interior do estado de Massachusetts, era início do século 21, tudo parecia pacato como sempre foi, parecia apenas, isto porque nada poderia impedir que aquela história passasse por isso, nem mesmo o tão grande amor de ambos, tão grande, repito, que não cabia dentro de cada um.

Uma carta chega a casa de John, o seu sonho, aliás um dos seus sonhos, acabara de chegar por via correio, uma chamada do exército americano, nos EUA o patriotismo é muito grande, por isso os jovens que são chamados para servir o país mesmo que seja em terras distantes, estão realmente dispostos a lutar e até morrer em nome dos Estados Unidos da América! Nada como uma chamada para melhorar seu dia, pois na noite anterior havia saído com Ashley, e tinham tido um jantar maravilhoso, como todos os momentos juntos, parecia até filme, todo instante, momento, tudo parecia especial quando os dois juntos estavam.

Mas voltando a chamada do exército, ele estava realizado pois iria treinar na capital do estado, e talvez até se formar na profissão de General, ele ainda não sabia o que seria caso não fosse ao exército. Quando a notícia chega a sua mãe, ela fica apreensiva, as guerras podem acabar levando seu jovem menino, levando e nunca mais o trazendo, o trazendo vivo, este era o seu medo. Seu marido, pai de John a consolava, dizendo que não haveria perigo, realmente o menino tinha talento para ser general, e não viajaria para o Oriente Médio para a guerra.

John logo a noite, informou de sua chamada até a capital do estado para Ashley, apreensiva e preocupada, ela pede para que ele não vá, mas como isso? Será que John seria capaz de abrir mão de um grande sonho de qualquer jovem americano de ir defender a sua pátria, de fazer parte do maior e mais poderoso exército do planeta, mesmo sendo por um pedido de Ashley? Não ele não abriria, pois isso lhe faria sentir mais satisfeito, mais corajoso, melhor, os dois brigaram, discutiram pela primeira vez, uma primeira vez jamais esquecida, chegaram a falar em acabar tudo, Mas como acabar tudo? apenas por um sonho de John que Ashley não acha certo, justo ou seguro? Ambos voltam a suas casa e rompem a noite em lágrimas, lágrimas não tanto de tristeza, mas de discórdia, discórdia que havia feito tal rombo entre os dois naquela noite, o amanhecer chegou junto ao sono que repousou sobre um travesseiro molhado de lágrimas e que ouviu silenciosamente a imensidão da noite um pensamento de perdão, de reconciliação de ambos, que ao mesmo tempo quase que de forma mágica, prometeram procurar um ao outro para se perdoarem e retomarem esta tão linda história de amor!

Isto aconteceu logo que raiou o sol, não cara-a-cara, mas por telefone, telefone que anunciou a John que dentro de um semana ele teria de se apresentar ao exército norte-americano.

Aquela foi a semana mais feliz da vida de John, seus pais fizeram surpresas diárias, e sua namorada lhe presenteou com grande declarações que lhe inflamavam a alma.

Chegou o dia, parecia escuro, as novens rodeavam quase que num tornado, a chuva que ameaçava cair, se encontrava com o vento que batia nos rostos trazendo um frio tipicamente norte-americano, todos se despediram, John, de toda sua família, seus avós, primos e seus sogro e sogra. Parte o carro que vai com John, Ashley, e os pais de John rumo a capital do estado, as estradas parecem estar vazias, o clima obscuro aspira sobre o ar gelado que se encontra com as mãos geladas que se refugiam nos bolsos, Ashley sente calafrios, as lágrimas insistem em tentar romper as barreiras de seus olhos, mas ela precisa ser forte, não pode transparecer o vazio enorme que está dentro de si, ficará meses longe do grande amor de sua vida.

Eles chegam a cidade, junto a fina chuva que cai, a tristeza começa a tomar conta de seus corações, e à porta do avião que levará John até o outro extremo dos EUA, todos se despedem e um beijo apaixonado encerra as despedida de todos, um último abraço faz as lágrimas encontrarem o chão e o seu som romper o silêncio ali presente, ausente até o momento que se fecha a porta do avião, que leva mais alguns jovens do interior do estado para o treinamento. Quando o avião decola, Ashley desaba em um choro inconstante, que rompe sua alma, é consolada por sua sogra, todos partem em diração a volta para casa.

Passam-se os meses, John liga uma vez por semana, sua voz transparece a felicidade que está dentro de si, pois realiza um sonho, o de servir o exército. Mas dentre os telefonemas, um vem acompanhado de uma preocupante notícia, a de que John irá ao Iraque, seus resultados são impressionantes, sua maestria, sua liderança, é perfeito é o que realmente precisam nas bases do Iraque, ele aceita o convite, e numa alegria estrondosa avisa a família que embarcará ao Iraque dentro de poucos dias, mesmo aos apelos da mãe John insiste, e irá para a guerra, o que todos temiam, sabiam que a probabilidade de que John não sobreviva é enorme e que o perigo que corre não vale a vida ou o orgulho que o preenche por dentro, dividindo espaço com a saudade que o tem da familia e de Ashley.

John viaja para o Iraque, mesmo aos prantos de sua mãe, que tenta o convencer de desistir, quando ele chega nada parece tão difícil, as notícia mostradas na TV não parecem tão reais em meio aos destroços de antigos ataque de homens-bomba. Mal sabia John de que sua vida corria um grande risco, homens-bomba eram frequentes, mais ainda do que poderia imaginar!

Passam-se os dias, e chega o dia do aniversário de Ashley, ele vai até uma base para tentar falar ao telefone com ela para parabenizá-la por seu aniversário, ela atende e a sua emoção é muito grande, enquanto os dois se falam, se aproxima dali um homem, que leva junto consigo uma bomba, ele irá explodir e todo aquele amor acabará! E exatamente isto acontece, exatamente num Eu Te Amo! de John, tudo vai pelo ares, e Ashley fica desesperada do outro lado da linha, John morreu! Acabara o sonho, a vida. O mesmo jovem que foi com vitalidade, sonhos e uma grande carreira volta encaixado sem vida, sem sonhos e com uma curtíssima carreira. O enterro de John acontece na sua pequena cidadezinha, as lágrimas de Ashley parecem sem fim, sua tristeza mal caberia no Infinito do universo, ela está agora só, seu grande amor morrera, o que ela irá fazer?

Será que realmente isto vale a pena? Querer realizar os sonhos a qualquer custo? Esta é a indagação que Ashley faz.

Enterrado está, com seus sonhos, projetos e amor, John, jovem com cerca de vinte anos, acabou mais uma vida, acabram-se mais uma leva de sonhos, consiga viver, sonhe sim, seja sim, realize sim, e viva, mas viva mesmo, Todo instante E saiba escolher os seus sonhos, pois eles traçarão rumos impressionantes a sua vida!!"

Moral: Escolha bem os Seus Sonhos!

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