Imagens para Pensar!

Imagens para Pensar!

Tempos de Escola!

A página Tempos de Escola está aqui para trazer redações escritas enquanto estávamos frequentando a sala de aula. Foram lindas redações, com notas e etc. A cada duas semanas pelo menos uma redação nova por aqui, comente e indique.. OBG


O texto abaixo, eu produzi visando a prova SARESP no fim do ano passado. Não lembro a nota, aliás, nem sei, mas ele foi publicado num jornal, acho que isso já premia o esforço:

Bata de Frente - Escolha o padrão que seu filho deve seguir
Com certeza, em 1920, a mesma criança que está usando cachimbo para o uso de crack hoje, estaria a polir os sapatos de um senhor, que lhe pagaria com uma pequena moeda. As diferenças nesses 90 anos não são só essas, além disso, a cultura e o corpo machucado diferem a criança daquela época e a de hoje, que denunciaria o pai em tal situação.
As formas de governo, mudanças na abordagem da imprensa e popularização de métodos recomendados por psicólogos, foram as principais causas da grande diferença entre crianças que vivem em épocas diferentes, mas no mesmo país. A indignação causada pelo regime militar no Brasil talvez tenha sido o estopim para a mudança da educação em casa, pois ninguém queria ser comparado aos rigorosos ditadores no que se refere à disciplina dos filhos.
Bastam algumas palavras para que os hoje senhores lembrem com carinho da tão famosa ‘vara de marmelo’ e soltem, em maioria, junto a uma lágrima cheia de saudade dos tempos da infância, a frase “ainda bem que meu pai me bateu”. Não há ódio ou ressentimento aos pais que seguiam à risca os conceitos jesuítas da época de Cabral. Segundo esses anciãos de hoje, durante o castigo eles aprendiam que iriam responder pelos seus atos e que não poderiam fazer tudo o que desejavam.
Os que defendem nenhum tipo de castigo físico, zelam pelo fim da violência doméstica, mas não consideram que, se os pais não colocarem limites, o tal “mundo lá fora” irá colocar. Um argumento forte é que, quem não apanha dos pais, vai apanhar da polícia ou dos bandidos, e é melhor apanhar dos pais, que amam e têm carinho pelos filhos, do que de pessoas desconhecidas que não se preocupam com o quanto podem ferir psicologicamente e fisicamente uma pessoa desconhecida.
Por fim, o argumento mais forte, é o que é dito nos cursos de pedagogia, a fim de formar a teoria de que alguém tem que disciplinar a criança, pois ela tem a energia de um aeroporto internacional, a única diferença é que não tem torre de comando. A comparação é quase perfeita, considerando que, como o governo não cuidou direito dos aeroportos, eles cresceram e os problemas que eles causam, parecem não ter solução.
Se cuidarmos das nossas crianças com amor e respeito, as palmadas serão meros detalhes. Punir sim, de forma física, sem espancamento ou raiva, acenando assim para eles, que há limites e regras a serem cumpridos e se assim não forem, ocorrerão punições. Assim, evitaremos talvez, um delinquente no futuro. Para melhor avaliação, basta comparar a geração atual, afundada em drogas, preconceitos e sem limites, com a de 50 anos atrás, que tinha respeito e disciplina, obedecia por medo. A solução é, sem dúvida, o meio termo entre essas duas gerações totalmente diferentes.


primeiro textoA redação a seguir, pertence ao ENEM 2010. A nota da redação foi 500 (muito ruim), mas eu acredito ter expressado bem meu pensamento!
Tema: O Trabalho na Construção da Dignidade Humana

Quando, ainda nos padrões pré-históricos, o homem descobriu que poderia, através de poder e manipulação, dominar seu semelhante, teve início a escravidão, surgida bem depois do que se dizia trabalho,mas que mudaria por séculos, os gêneros empregados na descrição desse mesmo, o trabalho.
Durante séculos e através de morte, dor e sofrimento, a escravidão se consolidou como o domínio dos poderosos e ricos contra os pobres, era o domínio que fazia do trabalho, um pesado fardo a ser carregado, de preferência, por um pobre e por discriminação por um negro. É o sonho capitalista, o monopólio está formado, muitos trabalhadores pobres, gastos mínimos para os patrões e condições de trabalho precárias, e como o escravo era propriedade, num ato que é abominável até mediante a animais, nos dias atuais, podia-se punir os pobres trabalhadores com castigos físicos.
Passaram-se os anos, o domínio ainda era lucrativo, mas não mais significativo, Zumbi e sés parceiros faziam terror e a escravidão tinha, talvez mais por um golpe de interesses políticos, do que por piedade dos mais fracos, prazo para acabar, e assim foi, e junto com esse maravilhoso evento o homem percebe que aprendeu tão bem como dominar o outro, que se esqueceu de como canalizar suas próprias emoções e talentos.
Junto aos movimentos abolicionistas, soava a dúvida de como seria a partir desse momento. Tinha-se recuperado a tal dignidade, mas não se tinha condições iguais para o filho do escravo e do rico, eram aclamados senhores dos direitos humanos e não sabiam pegar o carro para dirigir, ou plantar uma simples semente. Era necessário saber onde empregar o talento, usado de maneira tão cruel até então.
Foi aí que o homem descobriu, séculos após a roda, que se pode obter prazer no trabalho, no emprenho, no uso bem feito do talento, e desde então vem seguindo na construção da sociedade, com alguns problemas sociais, mas descobrindo, inovando e explorando cada vez mais seu talento.
Mais recentemente, as mulheres também descobriram isso, não que não soubessem ou pudessem, porém, era difícil o acesso a essas descobertas e liberdades. E segue, o seu mais falho, mais capaz, que constitui os conflitos e que tem idéias geniais, abrindo caminho e descobrindo que o maior aprendizado acontece quando ele aprende com ele mesmo!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...